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CasteloGest no Jornal Expresso 27 Outubro 2017


“Recuperamos o passado, construímos o presente, projetamos o futuro”

20 anos de experiência, cerca de 4500 frações administradas, uma taxa de fidelização na ordem dos 95% e 12 colaboradores. Estes são os números que dão a conhecer e posicionam a Castelogest na Ilha da Madeira. Esta empresa familiar dedica-se à administração de condomínios e tem apostado na inovação e confiança num caminho de excelência e liderança.

Foi após o 25 de Abril de 1974 que Manuel Gonçalves decidiu deixar Angola e regressar ao Porto. Na cidade Invicta estabeleceu o primeiro contacto com a área da gestão de condomínios e a partir daí o “bichinho” foi crescendo. Um convite para administrar um prédio no Lido, na Madeira deu o mote para a expansão da empresa inicialmente criada no Castelo da Maia, em 1997. Historicamente implementada no mercado há 20 anos, completados no passado dia 30 de Junho, a Castelogest mantém-se uma empresa familiar de referência que constitui um autêntico parceiro de negócio. “Começou com o meu pai, Manuel Gonçalves, e entretanto eu vim assumir a gerência da empresa e dar continuidade. Na altura inicial, eu estava a estudar gestão hoteleira e surgiu a oportunidade de realizar um estágio num hotel aqui da Madeira. Os meus pais já cá estavam, fiquei cá a trabalhar e em 2007 decidi integrar a Castelogest para dar um apoio enquanto estudava Direito”, inicia a atual proprietária, Joana Gonçalves.

Gestão de confiança

Atualmente assistimos a uma mudança de paradigma no que toca à área da administração de condomínios, em que já não é o morador do próprio edifício que procede à sua gestão mas sim uma empresa especializada. A lei e as responsabilidades inerentes para o administrador individual levaram à profissionalização da atividade e é aqui que entra a Castelogest. “A nossa área de negócios é 100% focada na administração de condomínios, portanto, fazemos tudo aquilo que pode ser vantajoso para os condóminos”, avança a responsável da empresa. A gestão financeira e controlo de contratos fazem ainda parte da atuação desta empresa no Funchal. Numa área em que o rigor, a seriedade e a isenção são fundamentais, todas as empresas que prestam serviços conexos a esta atividade, como limpeza ou jardinagem, são subcontratadas em outsourcing pela Castelogest. “Entendemos que esta é a melhor opção e a nossa política é estar sempre do lado dos condóminos. Só o conseguimos fazer se estivermos isentos de todos os outros serviços conexos, evitando reclamações diretas e encontrando a melhor solução para a resolução de problemas que possam surgir”, completa.

Contudo, o trabalho e esforço da Castelogest não fica por aqui. “Temos uma componente de seguros que tem sido o nosso cavalo de batalha porque, infelizmente, as pessoas não estão ainda mentalizadas de que o seguro é obrigatório. Não tem sido pacífico mas continuamos a lutar para salvaguardar os seus bens”, revela Joana Gonçalves.

No caminho do sucesso

A experiência e confiança adquirida ao longo dos tempos tem colocado a Castelogest num caminho de liderança. O seu volume de negócios triplicou desde 2010 e, neste momento, o número de frações administradas é já superior a 4500. Este sucesso deve-se a um trabalho de excelência, em que os maiores promotores são os próprios condóminos que reconhecem a qualidade de serviço e recomendam até para administrar novos edifícios. A taxa de fidelização ronda os 95% e representa um verdadeiro trabalho de dedicação, rigor e orgulho. O objetivo principal é defender os interesses dos condóminos que se encontram um pouco por toda a ilha da Madeira, com maior concentração no concelho do Funchal.

Nesta perspetiva, a Castelogest tem ainda apostado em formações e cursos: quer para os condóminos, promovendo a prevenção e segurança do edifício, como para os 12 colaboradores, garantindo um melhor serviço e produtividade. A atualização constante e a partilha de conhecimento revelam-se cada vez mais necessárias, daí a participação da empresa em vários workshops e conferências da área.

Inovação como palavra de ordem

Colocar banners em zonas de obras e construção para dar a conhecer quem está a levar a cabo o trabalho de administração e despertar a população para a importância de questões como a recuperação e reparação de edifícios como parte do investimento são ações promovidas pela Castelogest. Uma atuação transparente junto dos condóminos tem diferenciado o trabalho desta empresa: foram pioneiros na projeção das contas durante as assembleias, mantendo uma relação próxima com os clientes. Mas as iniciativas não ficam por aqui e têm sido estabelecidas parcerias com diversas entidades, na área da saúde, educação ou outros serviços, concedendo descontos aos condóminos.

A inovação é uma das principais prioridades da Castelogest para atingir um crescimento sustentável e fidelizar os clientes já existentes e novos, de forma responsável. O caminho está em fase de construção e a rentabilidade tem vindo a crescer com a criação de incentivos. “No nosso site, temos uma componente com excelentes resultados: os classificados. A ideia não é fazer mediação imobiliária – é apenas uma página gratuita em que os nossos condóminos têm a possibilidade de colocar anúncios e dentro do nosso universo de condóminos é lançada uma newsletter em que recebem essas publicações. Fica disponível durante 30 dias e as pessoas que colocam o anúncio têm que fornecer o seu contacto para que os interessados possam tratar diretamente com o proprietário. Não queremos ser mediadores, só ajudamos as pessoas através de um canal acessível a todos os condóminos, facilitando a comunicação entre eles. É mais um serviço a pensar nos nossos condóminos”, assegura Joana Gonçalves.

Numa atividade em que existe alguma rotatividade, os orçamentos são calculados, rigorosos e adequados a cada condomínio, de forma real. A disciplina e o rigor não deixam margem para o défice e são evitadas quotas extras. Questionados sobre o futuro, os proprietários da Castelogest revelaram que já estão a ser estudadas novas ideias para preservar a fidelização e sustentabilidade do negócio.

Fonte: Jornal Expresso – 27 Outubro 2017.